Manual de gerenciamento de residuos de servicos de saude


















Salvador: UFBA, LAGO, A. Geographic information system-based healthcare waste management planning for treatment site location and optimal transportation routeing.

Acesso em: 04 out. Monografia de final de curso. Tese de doutorado. Barueri: Manole, Instrues e procedimentos visando minimizar ou eliminar as conseqncias de situaes de emergncia radiolgica so contemplados no Plano de Radioproteo, aprovado para a instalao. Para a frao reciclvel, a segregao deve ser rigorosa e a coleta deve ser seletiva. Quanto maior a qualidade, maior o valor comercial. Deve-se elaborar um plano de coleta, definindo equipamentos e periodicidade de coleta dos resduos.

A regularidade e eficcia no recolhimento dos materiais so importantes para que as pessoas tenham confiana e se disponham a participar. H materiais que no encontram mercado em certas localidades. Isso significa que no h mercado para certos materiais reciclveis recolhidos.

Portanto, antes de comear a coleta seletiva, necessrio mapear as possveis destinaes do material a ser coletado e definir critrios, tais como: vender ou doar? A instalao de postos de entrega voluntria em locais estratgicos, dentro ou fora do estabelecimento de sade, possibilita a realizao da coleta seletiva. Segregao na origem Os resduos do grupo D devem ser segregados dos outros grupos e tambm entre eles, ou seja, a frao reciclvel deve ser segregada da frao de rejeito.

Acondicionamento e identificao Os resduos do grupo D devem ser acondicionados em saco plstico impermevel, de preferncia de cor clara, colocado dentro do recipiente lixeira. Os papis devem ser acondicionados em recipientes exclusivos para evitar que molhem ou sujem. Tambm as orientaes dos servios locais de limpeza urbana devem ser consideradas.

Para os demais resduos do grupo D, deve ser utilizada a cor cinza nos recipientes. Os cadveres de animais podem ter acondicionamento e transporte diferenciados, de acordo com o porte do animal, desde que submetidos aprovao pelo rgo de limpeza urbana, responsvel pela coleta, transporte e disposio final desse tipo de resduo. Coleta e transporte internos Os recipientes contendo resduos do grupo D devem ser coletados e transportados separadamente dos resduos dos outros grupos.

Para o transporte, pode ser o mesmo carro, desde que no misture a frao reciclvel com a frao rejeito. Armazenamento temporrio e externo O armazenamento temporrio dos resduos do grupo D pode ser na Sala de Resduo, porm em recipientes exclusivos e identificados, para manter a segregao. O armazenamento externo dos resduos do grupo D deve ser em abrigo com, no mnimo, um ambiente separado para atender ao armazenamento de recipientes contendo resduos do grupo D e outro ambiente para os grupos A e E.

As normas locais devem ser consultadas para ver se no h restries quanto ao armazenamento dos resduos do grupo D no mesmo abrigo dos grupos A e E.

Tratamento Os resduos orgnicos, flores, resduos de podas de rvore e jardinagem, sobras de alimento e de pr-preparo desses alimentos, restos alimentares de refeitrios e de outros que no tenham mantido contato com secrees, excrees ou outro fluido corpreo, podem ser encaminhados para o processo de compostagem.

Registros para controle Manter registro de operao de venda ou de doao dos resduos destinados reciclagem, compostagem e alimentao de animais. Os registros devem ser mantidos at a inspeo subseqente. Disposio final A frao de rejeitos deve ter disposio final em aterro sanitrio licenciado. Basta caprichar na segregao e fazer a coleta seletiva de forma segura. Com isso alguns objetivos importantes so alcanados: a vida til dos aterros sanitrios prolongada, o meio ambiente menos contaminado e h a diminuio da extrao dos recursos naturais, na maioria das vezes no-renovveis.

Identificao do perigo: material perfurocortante. Reconhecimento do risco: pode causar corte ou perfurao e abraso da pele. Segregao na origem e cuidados no manuseio Para evitar danos sade e integridade fsica do trabalhador os resduos do grupo E devem ser, no momento da gerao, segregados dos outros tipos de resduos para evitar acidentes.

As agulhas descartveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartveis, sendo proibido reencap-las ou proceder a sua retirada manualmente. Acondicionamento e identificao Os resduos do grupo E devem ser acondicionados em recipiente rgido, resistente punctura, ruptura e vazamento, com tampa, e identificado com o smbolo internacional de presena de risco biolgico.

Em hiptese alguma, os resduos do grupo E podem ser descartados em saco plstico, de qualquer que seja o tipo. Tratamento O resduo est contaminado agente biolgico Classe de Risco 4, microrganismos com relevncia epidemiolgica e risco de disseminao ou causador de doena emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmisso seja desconhecido? No: liberar para a coleta interna. Os resduos contaminados com radionucldeos devem ser submetidos ao mesmo tempo de decaimento do material que o contaminou, conforme orientaes constantes PGRR aprovado para a instalao.

As seringas e agulhas utilizadas em processos de assistncia sade, inclusive as usadas na coleta laboratorial de amostra de paciente e os demais resduos perfurocortantes, no necessitam de tratamento. Podem ser transportados no mesmo carro utilizado na coleta dos resduos do grupo A. Armazenamento temporrio e externo - Temporrio: na sala de resduos - Externo: no abrigo de resduos, junto ao grupo A.

Coleta e transporte externos O mesmo utilizado para os resduos do grupo A. Disposio final Aterro sanitrio licenciado.

A ANVISA exige, no mnimo, o monitoramento dos seguintes indicadores: - Taxa de acidentes com resduos perfurocortantes - Variao da gerao de resduos - Variao da proporo de resduos do grupo A - Variao da proporo de resduos do grupo B - Variao da proporo de resduos do grupo C - Variao da proporo de resduos do grupo D - Variao da proporo de resduos do grupo E - Variao do percentual de resduos encaminhados para a reciclagem - Pessoas capacitadas em gerenciamento de resduos - Custo com RSS A tabela que consta do modelo 12, na pgina 94 do Manual de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade da ANVISA, bastante til para a execuo dessa etapa.

Deve-se elaborar um relatrio detalhado dos fatos e procedimentos adotados. O empregador deve manter os documentos comprobatrios da realizao do treinamento que informem a carga horria, o contedo ministrado, o nome e a formao profissional do instrutor e os trabalhadores envolvidos.

Os programas de educao continuada podem ser desenvolvidos sob a forma consorciada entre os diversos estabelecimentos existentes na localidade. Cadveres de animais so os animais mortos. No oferecem risco sade humana, sade animal ou de impactos ambientais por estarem impedidos de disseminar agentes etiolgicos de doenas. Carcaas de animais so produtos de retaliao de animais, provenientes de estabelecimentos de tratamento de sade animal, centros de experimentao, de universidades e unidades de controle de zoonoses e outros similares.

Classe de Risco 4 elevado risco individual e elevado risco para a comunidade condio de um agente biolgico que representa grande ameaa para o ser humano e para os animais, representando grande risco a quem o manipula e tendo grande poder de transmissibilidade de um indivduo a outro, no existindo medidas preventivas e de tratamento para esses agentes.

Continer equipamento fechado, de capacidade superior a L, empregado no acondicionamento de recipientes. Decaimento radioativo processo pelo qual a atividade de um material radioativo decai com o tempo. EAS estabelecimento de assistncia sade. Eliminao ou Descarte liberao planejada e controlada de rejeito radioativo para o ambiente. Tal liberao deve atender s restries impostas pelos rgos regulamentadores.

Fonte no selada fonte radioativa em que o material radioativo no est encerrado de forma selada. Fonte selada fonte radioativa encerrada hermeticamente em uma cpsula, ou ligada totalmente a material inativo envolvente, de forma que no posfeam -. Instalao radiativa ou simplesmente Instalao estabelecimento onde se produzem, processam, manuseiam, utilizam, transportam ou se armazenam fontes de radiao. Excetuam-se dessa definio as instalaes nucleares e os veculos transportadores de fontes de radiao.

Licena de Operao - autoriza a operao do empreendimento, aps a verificao do efetivo cumprimento do que consta das licenas anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas para a operao.

Licenciamento Ambiental atos administrativos pelos quais o rgo de meio ambiente aprova a viabilidade do local proposto para uma instalao de tratamento ou disposio final de resduos, permitindo a sua construo e operao, aps verificar a viabilidade tcnica e o conceito de segurana do projeto. Plano de radioproteo PR documento exigido para fins de licenciamento, que descreve o sistema de radioproteo implantado numa instalao radiativa.

Ponto de gerao local onde gerado e acondicionado o resduo. Recipiente objeto capaz de acondicionar resduos slidos e lquidos tais como: saco plstico, galo, bombona, caixa, lixeira, entre outros. Recipiente rgido invlucro resistente e estanque, empregado para o acondicionamento sobretudo de resduos perfurocortantes e escarificantes. Resduo comum resduo de servio de sade que no apresenta risco potencial adicional sade pblica.

Resduo qumico perigoso resduo qumico que, de acordo com os parmetros da NBR Responsvel pela radioproteo profissional de nvel superior responsvel pelo cumprimento do Plano de Radioproteo do servio de sade. Sala de resduo elemento destinado ao armazenamento temporrio dos resduos. Veculo coletor veculo utilizado para a coleta externa e o transporte dos resduos. Unidade geradora conjunto de elementos pontos de gerao funcionalmente agrupados onde so gerados, acondicionados e armazenados temporariamente os resduos de servios de sade.

Regula menta o controle e fiscalizao sobre as operaes de compra, venda, transporte, utilizao, dentre outras, contidas na Lei n Aprova o Regulamento Tcnico sobre substncias e medicamentos sujeitos a controle especial.

Dirio Oficial da Unio; Poder Executivo, de 7 de agosto de Dirio Oficial da Unio; Poder Executivo, de 14 de outubro de Dirio Oficial da Unio; Poder Executivo, de 10 de dezembro de Dirio Oficial da Unio; Poder Executivo, de 21 de julho de Poder Executivo, de 18 de novembro de Dirio Oficial da Unio; Poder Executivo, de 20 de maro de U de 01 de janeiro de , com retificao em 26 de janeiro de U de 17 de dezembro de U de 01 de agosto de U de 21 de setembro de U de 19 de abril de Boas prticas qumicas em biossegurana.

Rio de Janeiro: Intercincia Ltda, ISBN Cussiol, N. Resduos de servios de sade. In: Couto, R. Infeco hospitalar e outras complicaes no-infecciosas da doena: epidemiologia, controle e tratamento. Fortes, C. Avaliao de meios para armazenagem de resduos de amlgama de prata. Grist, N. Manual de biossegurana para o laboratrio. So Paulo: Santos, Manual de Biossegurana. So Paulo: Editora Manole, Lunn, G. Destruction of hazardous chemicals in the laboratory.

New York: Wiley, ISBN X. Manual sobre Gerenciamento de Resduos de Servios da Sade. Acesso em: 22 jul. Prado, F. Reinhardt, P. Pollution Prevention and a Waste Minimization in Laboratories.

Segurana e medicina do trabalho: Lei n. So Paulo: Atlas, Manuais de legislao Atlas, United States. Environmental Protection Agency. Guides to pollution prevention selected hospital waste streams, Cincinnati; EPA; University of Florida.

Chemical waste management guide. Florida: University of Florida. Secretaria de Estado do Meio. Manual de Gesto de Riscos Qumicos. Portaria N , de 25 de agosto de Pular no carrossel. Anterior no carrossel. Explorar E-books. Os mais vendidos Escolhas dos editores Todos os e-books.

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Os principais riscos a que os trabalhadores esto sujeitos so: 3. As etapas so as seguintes: 4. A identificao deve obedecer os seguintes critrios: Smbolo de segurana e nome Caracterstica Identificao Onde usar Indica a possvel presena de agentes biolgicos Recipientes de acondicionaRtulo de fundo branco, mento sacos plsticos, caidesenho e xas de materiais perfurantes contornos pretos, contendo e cortantes, etc.

Todos os servios que prestem atendimento sade humana ou animal durante o cuidado, o diagnstico e o tratamento de pacientes, inclusive nos programas de assistncia domiciliar, alm daqueles gerados durante a pesquisa mdica e farmacutica, tais como: hospitais, clnicas, ambulatrios mdicos e odontolgicos; servios veterinrios destinados ao tratamento da sade animal; servios de atendimento radiolgico, de medicina nuclear e de radioterapia; servios de tratamento quimioterpico; servios de hemoterapia e unidades de produo de hemocomponentes e hemoderivados; laboratrios feam FUNDAO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Cartilha RSS.

Frio e ou calor Contgio pelo ar e ou Movimentos repeinsetos titivos Cargas e transportes em geral Reaes qumicas Radiao Picadas de animais Equipamentos Risco de fogo, detonao ces, insetos, rpteis, inadequados e no- de explosivos, quedas de roedores, aracndeos, ergonmicos objetos etc. Determina o art. Pode ser seguida de cor determinada pela Prefeitura. Os recipientes com mais de O projeto deve seguir as normas da ABNT.

Um resumo de cada se apresenta a seguir. As embalagens de vidro podem ser reutilizadas diversas vezes. Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento.

Conhecimento das responsabilidades e de tarefas. Em estabelecimentos maiores, o grupo deve ser multidisciplinar. A equipe de trabalho deve ser treinada adequadamente para as tarefas e participar de todas as etapas do plano.

Nestes casos, deve-se proceder da seguinte maneira: 1. Verificar o processo para decaimento de rejeitos radioativos se houver. Decidir quais as metas a serem atingidas. Atrelar ao gerenciamento um trabalho de responsabilidade, co-responsabilidade e responsabilidade social. Definir, para todas, o que fazer, quando e como. Descrever o sistema de decaimento de rejeitos radioativos. Controle de insetos e roedores Informar e descrever as medidas preventivas e corretivas do programa de controle de insetos e roedores.

Os indicadores, portanto, devem servir para avaliar resultados. Executar as obras planejadas. Verificar se outros indicadores, com melhor desempenho e mais pertinentes que os estabelecidos, podem ser utilizados na continuidade do plano. Transporte de produtos perigosos Decreto-lei no 2. Decreto no 2. Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados. O Sobras de alimentos e do preparo de alimentos. Elas se encontram nas etiquetas de cada produto. Devem ser preferencialmente encaminhadas para processo de reciclagem.



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